> > Caso Garlasco: quatro dias após o assassinato da Stasi, ele disse: "Receio não encontrar...

Caso Garlasco: Quatro dias após o assassinato da Stasi, ele disse: "Tenho medo de não encontrar um emprego"

imagem em destaque padrão 3 1200x900

Milão, 15 de maio (Adnkronos) - Stefania Cappa, uma das primas de Chiara Poggi (nunca investigada) está mais uma vez entre os nomes mais comentados na nova investigação sobre o assassinato de Chiara Poggi, mas quase 18 anos depois não há uma única prova contra ela. N...

Milão, 15 de maio (Adnkronos) – Stefania Cappa, uma das primas de Chiara Poggi (nunca investigada) está mais uma vez entre os nomes mais comentados na nova investigação sobre o assassinato de Chiara Poggi, mas quase 18 anos depois não há uma única prova contra ela. Nos quatro depoimentos prestados à polícia, a jovem, hoje advogada especialista em direito desportivo, explica cada detalhe daquele 13 de agosto de 2007, sua relação com a vítima, sua amizade com Alberto Stasi — condenado definitivamente a 16 anos de prisão pelo assassinato de sua namorada — e a famosa foto deixada com sua irmã Paola (que a imprensa apelidou de "gêmeas K") em frente à casa da Via Pascoli, em Garlasco.

Hoje, depois que as revelações de outra testemunha parecem apontar fracamente para a trajetória familiar, suas palavras – verificadas pelos investigadores – silenciam possíveis calúnias e talvez ódio social. Nos relatos, a partir do dia do crime, Stefania Cappa reconstrói o relacionamento quase diário, no último mês, com seu primo de 10 anos, o último encontro na sexta-feira, 13 de agosto, e a promessa feita por telefone de se verem na tarde de 2007 de agosto de 7. Um encontro que não acontecerá. Naquela segunda-feira de manhã, "das 9.20h às 9.30h10.15 estudei direito penal e das 11.30h12 às 12.15h15 estive ao telefone com meu amigo: voltei a estudar até as XNUMXhXNUMX seguintes, almocei e fui à piscina (das XNUMXh às XNUMXhXNUMX) até as XNUMXh com meu amigo". Uma vida normal – enquanto sua irmã está acamada após uma operação na perna – interrompida pela notícia da morte de Chiara Poggi. Entre os detalhes relatados estão as férias na Inglaterra, onde Chiara se junta a Alberto, e a confidência de sua prima de que "Alberto olhava coisas pornográficas". Um conhecimento entre Stefania Cappa e Alberto Stasi que remonta ao "ensino médio", mas que permanece apenas superficial: "nunca houve circunstâncias de encontros comuns, nem mesmo em ocasiões formais como a de sua formatura. Em todas, encontrei Stasi algumas vezes, mesmo na companhia de Chiara, isso acontecia raramente".

Em 7 de fevereiro de 2008, Stefania Cappa foi entrevistada pelos Carabinieri de Vigevano e relembrou quando, em 17 de agosto de 2007 – quatro dias após o assassinato de seu primo – ela permaneceu em um quarto com a Stasi esperando para ser ouvida. Um encontro eternizado em um vídeo e um abraço entre os dois. "Nesse contexto, perguntei se ele sabia se Chiara tinha pretendentes que Chiara havia rejeitado e ele respondeu: 'absolutamente não'", relata o primo da vítima. Enquanto esperávamos, pedi também que ele me contasse o que havia acontecido na manhã de 13 de agosto. Ele me contou a história que li depois e também entregou os relatórios aos investigadores. Lembro-me de perguntar a ele: 'Por que você fez algo assim?' referindo-se ao fato de que nos 118 cursos a primeira coisa que nos ensinam é a autodefesa e, portanto, para mim foi imprudente pular o muro e entrar na casa, tendo encontrado o portão fechado e não tendo recebido resposta de Chiara", acrescenta. No entanto, achei estranho que, tendo tido o impulso de entrar, ele não tenha abordado Chiara. Ele não me respondeu, dizendo que estava em choque, depois começou a chorar e acrescentou que temia que nenhuma empresa de contabilidade o contratasse novamente.