Roma, 13 de outubro (Adnkronos) – "Esta pesquisa nasceu com o objetivo de entender se os fluxos migratórios podem se tornar uma oportunidade para aumentar as habilidades e formar pessoas para a transição energética. Estamos falando de um setor amplo e transversal que exige mudanças profundas nos processos de produção, modelos de negócios e sistemas de distribuição, e que envolve a administração pública, as empresas e a sociedade civil.
As empresas buscam trabalhadores qualificados, mas não conseguem encontrá-los, não apenas na Itália, mas também na Europa e no resto do mundo. Migrantes e refugiados, se adequadamente capacitados e apoiados com projetos de inclusão social e cultural, podem representar uma resposta concreta a essa escassez de profissionais, mesmo aqueles de alto nível técnico.” Foi o que afirmou Ilaria Catastini, diretora geral da Fundação Maire-Ets, durante a apresentação dos resultados do projeto "Trajetórias – Fluxos Migratórios, Competências e Transição Energética: Tendências e Boas Práticas em Formação e Inclusão no Trabalho", realizada na Câmara de Comércio de Roma, no Salão do Templo de Vibia Sabina e Adriano, em Roma.
"Política e instituições", concluiu Catastini, "podem desempenhar um papel decisivo na simplificação de processos burocráticos, apoiando empresas que investem em integração e criando redes e sinergias entre atores públicos e privados".