Estrasburgo, 17 de junho (Adnkronos) – O trabalho do Conselheiro de Desenvolvimento Econômico da Região da Lombardia, Guido Guidesi, continua a tornar a Lombardia cada vez mais protagonista na Europa. Uma reunião de dois dias em Estrasburgo, com reuniões institucionais, incluindo uma reunião com todas as 40 regiões aderentes à Aliança das Regiões Automotivas, na qualidade de presidente europeu, e reuniões bilaterais com o presidente da região de Grand Est e o ministro da Baviera.
Os principais temas discutidos durante as reuniões foram as indústrias automotiva e siderúrgica.
Em primeiro lugar, Guidesi reiterou às Regiões Europeias a "necessidade de fazer correções às atuais diretrizes da Comissão Europeia para evitar o que poderá ser lembrado como o suicídio econômico mais importante da história".
Atualmente, 75% da produção potencial na Europa está efetivamente paralisada: 500.000 empregos estão em risco no continente. Na Itália, o número de carros produzidos em 2024 foi 20% menor, com picos de 30% para fabricantes de componentes, em comparação com 2019. Estamos falando de um setor que, só na Lombardia, movimenta mais de 30.000 empresas e 100.000 trabalhadores, com um faturamento total de 40 bilhões de euros.
Como explicou o 'Sistema Lombardo' – Guidesi – à margem das reuniões, nestes quatro anos acreditamos ter feito tudo o que podíamos; fomos os primeiros a dar o alarme no mais ensurdecedor silêncio, preparámos documentos científicos graças ao apoio do Cluster da Mobilidade da Lombardia e das Universidades, criámos alianças com as Regiões Europeias; agora cabe à Europa dar respostas concretas e implementar mudanças radicais para salvar um setor estratégico para a indústria transformadora europeia. Continuaremos a lutar para salvar empresas e empregos; para nós, os princípios fundamentais da 'neutralidade tecnológica' e da pluralidade de trações não mudam e esperamos seriamente que a Comissão também os assuma.
De fato, desde 2021, a Lombardia conseguiu conquistar um papel de liderança na luta pela proteção do setor e, nos últimos meses, promoveu dois documentos submetidos ao Comissário Tzitzikostas: o primeiro é a "Declaração de Monza", assinada por todas as 40 regiões pertencentes à Aliança Automotiva para promover a neutralidade tecnológica; o segundo é o "Manifesto sobre Combustíveis Renováveis", assinado pelas principais partes interessadas e associações comerciais em nível nacional para promover uma pluralidade de trações de baixa emissão, além das elétricas.
A sessão plenária com as 40 Regiões pertencentes à ARA foi, ao contrário, a ocasião para reiterar preocupações, encontrar estratégias comuns e entregar a atualização do 'Manifesto dos Combustíveis Renováveis' da Lombardia com o objetivo de fortalecer alianças e continuar o trabalho de 'lobby institucional', para que a voz dos territórios possa ser ouvida na Europa, influenciando as decisões da Comissão e do Parlamento Europeu.
"Hoje - continuou Guidesi - notamos positivamente a unidade das Regiões no princípio da 'neutralidade tecnológica'; também é importante termos solicitado conjuntamente o máximo envolvimento das regiões para o novo plano de ação, reiterando também uma forte preocupação com a situação do setor automotivo em nível europeu; uma situação que exige mudanças imediatas".
Por fim, o encontro com o Presidente da Grand-Est Franck Leroy foi muito útil para definir estratégias comuns em termos de apoio à indústria siderúrgica, setores estratégicos tanto para a Lombardia quanto para a região francesa. "Um programa conjunto foi finalizado", explicou Guidesi, "a ser implementado nos próximos meses". Precisamente sobre o tema da proteção do setor siderúrgico, no final de abril, Guidesi e uma delegação do setor da Confindustria Brescia reuniram-se com a Comissão Europeia em Bruxelas, em particular com os representantes da Direção-Geral da UE para o Mercado Interno, Indústria, Empreendedorismo e PMEs (DG Grow), com o objetivo de apresentar suas reivindicações em apoio a um setor estratégico e fundamental para o sistema produtivo e econômico da Lombardia, atualmente afetado justamente pela hiper-regulamentação europeia.