Roma, 25 jan. (Adnkronos) – “Sem qualquer vergonha, Giorgia Meloni vira o jogo e consegue fazer-se de vítima até em Almasri Habish. Para não admitir responsabilidade política pela confusão, a primeira-ministra afirma que é ela quem exige esclarecimentos da Internacional Tribunal Penal e, mesmo negando as declarações dos seus ministros, diz que não foi uma decisão do Governo mas sim do Tribunal de Recurso de Roma: como se o Falcão do Estado tivesse sido disponibilizado pelos magistrados e não pelo Governo O Parlamento e os italianos deveriam ser responsabilizados pela libertação do carniceiro-geral líbio, procurado internacionalmente, e não o TPI".
“Talvez Meloni não queira admitir que foi uma troca para manter o infame acordo Itália-Líbia. Por esta razão – acrescenta – renovamos o nosso pedido de criação de uma comissão parlamentar de inquérito para esclarecer a implementação desses acordos. Já apresentámos ao Parlamento uma proposta que vai neste sentido porque não é aceitável que o Governo italiano forneça meios, recursos, formação e assistência importantes aos aparelhos líbios que o próprio Governo então define como perigosos e criminosos”.