Roma, 20 de março (Adnkronos) – "Vinte pessoas cometeram suicídio na prisão somente nestes primeiros meses de 2025. O nível de superlotação nas prisões é explosivo, com 16 mil presos a mais do que as vagas previstas. Uma emergência dramática destinada a se agravar devido à inércia do Governo, que decide desistir de lidar com a rapidez e a clareza de ideias necessárias.
O ministro Nordio, que preferiu faltar à sessão extraordinária do Parlamento solicitada pela oposição, acena com um fantasma de "plano prisional" como solução, ou seja, a construção de novas unidades prisionais. Afinal, o que esperar de um Executivo que age com lógica securitária, aumentando penas e criando novos crimes?", afirma Anna Ascani, deputada do Partido Democrata e vice-presidente da Câmara.
"A Constituição é clara no Artigo 27, a punição - acrescenta - deve ter uma função reeducativa. Forçar as pessoas a serem trancadas em prisões dilapidadas, superlotadas, em condições de vida insustentáveis é indecoroso para um país civilizado como a Itália. O Governo deve deixar a propaganda de lado e se comprometer a encontrar soluções concretas e eficazes, a contratar o pessoal necessário, a fornecer regulamentos para os cuidados de saúde prisionais, a pensar em medidas alternativas à detenção".