Temas Abordados
Violência contra a saúde nos hospitais é um fenômeno em rápido crescimento, com episódios de agressividade abuso físico e verbal contra médicos, enfermeiros e profissionais de saúde. Episódios de violência também ocorrem em departamentos, ambulâncias e serviços locais. Os dados encontrados para cada LIBRAS são cada vez mais preocupantes, evidenciando uma escalada do fenômeno que exige intervenções urgentes.
Violência contra profissionais de saúde: um fenômeno alarmante
esta o problema Isso diz respeito principalmente a salas de emergência e áreas de emergência, onde pacientes e suas famílias, exasperados por longas esperas ou situações estressantes, desabafam sua frustração na equipe médica.
Entre as principais causas estão os longos tempos de espera, percebidos pelos pacientes e suas famílias como injustos, e a superlotação nos prontos-socorros, o que cria um ambiente de alta tensão. Além disso, a frustração e o sofrimento psicológico de alguns pacientes, muitas vezes agravados pelo abuso de álcool ou drogas, podem levar a episódios de violência. Soma-se a isso a falta de pessoal e as dificuldades organizacionais, que geram mau atendimento e mal-entendidos, aumentando o risco de conflitos. Por fim, o gerenciamento complexo de pacientes psiquiátricos ou alterados representa outra questão crítica, tornando os profissionais de saúde ainda mais vulneráveis.
Segundo dados fornecidos por associações comerciais e pelo Ministério da Saúde, todos os anos ocorrer milhares de ataques aos cuidados de saúde, com um aumento constante. Muitos incidentes não são relatados por medo de represálias ou desconfiança no sistema de justiça. O impacto psicológico nos operadores é alto: ansiedade, estresse e esgotamento estão cada vez mais disseminadas entre os profissionais de saúde.
Violência contra os profissionais de saúde: a intervenção do governo
Nos últimos anos, o governo italiano introduziu diversas medidas para combater a violência contra os profissionais de saúde. Entre as ações mais significativas, destaca-se a aprovação de uma lei que prevê penas mais severas para aqueles que atacam profissionais da área médica, equiparando esses atos a ataques contra agentes públicos.
Para monitorar o fenômeno e propor soluções eficazes, uma Observatório Nacional de Segurança dos Trabalhadores da Saúde. Além disso, em algumas unidades hospitalares, os controles foram reforçados com a presença permanente de agentes da lei ou de serviços de segurança privada. Paralelamente, foram lançadas campanhas de conscientização para promover o respeito por aqueles que trabalham no setor da saúde.
Na área de segurança, foram feitos investimentos na instalação de câmeras de vigilância e na adoção de botões de alarme nos setores de maior risco, para garantir maior proteção aos operadores.
Ataques a profissionais de saúde aumentam, cada ASL contabiliza mais de 100 casos: como isso é possível?
No último ano, as empresas italianas de saúde registaram um aumento de 5,5% nas agressões em detrimento do pessoal, com uma média de 116 episódios para cada ASL.
Durante o Dia contra a Violência contra os Trabalhadores da Saúde, a Federação Italiana das Empresas de Saúde apresentou os resultados de uma pesquisa em Pisa, destacando a crescente deslegitimação do Serviço Nacional de Saúde, devido à sobrecarga dos prontos-socorros, à desconfiança no sistema e à cobertura da mídia focada em negligência médica. Apesar disso, as empresas de saúde responderam ativando programas de conscientização, treinamento e comunicação com os usuários, juntamente com um fortalecimento da coordenação com as autoridades policiais, obtendo resultados positivos no gerenciamento de situações críticas.
"A saúde pública continua a ser uma jóia da coroa da Itália, que o mundo inveja. O Governo já aumentou as penas para quem comete atos violentos, como Fiaso foi o primeiro a solicitar, mas agora é hora de ir mais longe. Devemos trabalhar para consertar a aliança entre os cidadãos e o sistema de saúde, fortalecendo a confiança e o respeito mútuo”, declarou o presidente Giovanni Migliore.
Em mensagem enviada ao evento de Pisa, o Ministro da Saúde, Orazio Schillaci, destacou o compromisso contínuo de fortalecer as atividades de prevenção e formação dos agentes de saúde e de assistência social, acrescentando que, juntamente com a Fiaso e a Federsanità, foi assinado um memorando de entendimento para garantir cursos de formação homogêneos em todo o país.