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Eleições provinciais na Sardenha adiadas para 2026: o que muda

Eleições provinciais da Sardenha adiadas para 2026

O Conselho Regional da Sardenha adia as eleições provinciais e os referendos para 2026.

Adiamento das eleições provinciais

Na Sardenha, as eleições para presidentes e conselhos provinciais foram adiadas por um ano, com novas datas definidas entre 1º de abril e . A decisão foi tomada pelo Conselho Regional, que aprovou um projeto de lei apresentado pelo líder do Partido Democrático, Roberto Deriu, e pelo vereador de Orizzonte Comune, Lorenzo Cozzolino.

A proposta foi ilustrada na Câmara pelo presidente da primeira comissão, Salvatore Corrias.

O adiamento foi motivado pela necessidade de garantir representação adequada aos municípios que pretendem mudar sua província de filiação. De fato, durante o mesmo período, também serão realizados referendos nos municípios que manifestarem a vontade de mudar sua localização territorial.

As novas disposições legislativas

O texto da lei prevê a reabertura dos prazos para apuração da disposição dos territórios envolvidos em integrar outra província ou cidade metropolitana. Os municípios que ainda não comunicaram a decisão de “mudança” terão de fazê-lo no prazo de 15 dias a contar da entrada em vigor da lei, para que a questão possa ser submetida a votação popular.

Esta medida foi adotada para garantir que os municípios interessados ​​possam ter representação no órgão provincial escolhido, aguardando uma resolução em nível nacional sobre as consultas de primeiro ou segundo nível.

As reações políticas ao adiamento

A decisão de adiar as eleições provocou reações mistas. A minoria de centro-direita criticou a escolha, chamando-a de “mais uma prorrogação” e denunciando os “atrasos habituais” na gestão das eleições. Muitas figuras da oposição expressaram preferência por uma eleição imediata, mesmo com um sistema de segunda instância, para evitar mais atrasos.

Além disso, a lei também prevê a extensão do mandato dos comissários provinciais, nomeados em setembro de 2024, para gerir a transição até as novas eleições. Esse aspecto tem alimentado ainda mais o debate político, com pedidos por maior eficiência e agilidade na gestão das questões provinciais.