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Mais de 23% dos trabalhadores italianos vivem na pobreza, segundo o relatório da Caritas de 2025

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O relatório da Caritas destaca um fato preocupante: mais de 23% dos trabalhadores italianos vivem na pobreza.

O novo relatório da Caritas lança uma sombra perturbadora sobre o mundo do trabalho na Itália. Mais de 23% das pessoas atendidas pela organização são trabalhadores. Sim, você entendeu corretamente: quem trabalha frequentemente vive na pobreza. Uma realidade que Elly Schlein, secretária do Partido Democrata, reiterou em Roma, destacando como o governo continua a ignorar a proposta de um salário mínimo adequado.

Uma imagem alarmante

“Quem trabalha é pobre, corre o risco de ser pobre de qualquer maneira na Itália.” As palavras de Schlein soam altas e claras. Não se trata apenas de um número. É um grito de alarme que implica uma crise sistêmica. A pobreza laboral não é apenas um problema econômico; é uma afronta à dignidade das pessoas. E enquanto as estatísticas se acumulam, os políticos parecem permanecer imóveis.

Medidas governamentais

O governo, por sua vez, continua a bloquear medidas cruciais. A proposta de um salário mínimo, que poderia aliviar a situação, continua na gaveta. No entanto, todos os dias, milhares de italianos lutam para sobreviver. A situação se torna ainda mais dramática considerando que muitos desses trabalhadores vêm de setores já vulneráveis, como comércio e serviços. O contraste entre trabalho e pobreza tornou-se um paradoxo inaceitável.

Vozes dos cidadãos

Mas o que os cidadãos pensam? Durante uma reunião em Roma, alguns trabalhadores compartilharam suas experiências. "Trabalho horas extras e, mesmo assim, não consigo pagar as contas", diz Marco, um garçom de 32 anos. Sua história não é única. Muitos, como ele, se sentem presos a um sistema que não reconhece seu comprometimento. E, à medida que a inflação continua a corroer o poder de compra, as esperanças de melhora parecem desaparecer.

Um futuro incerto

A situação tende a piorar? As perspectivas são sombrias. Se o governo não agir rapidamente, o número de trabalhadores pobres poderá aumentar. "Precisamos de ações concretas, não de promessas", disse Schlein. A pergunta que fica é: o que vem a seguir? O tempo está se esgotando.

A luta pela mudança

A luta por um salário mínimo digno é apenas o começo. É preciso uma mobilização coletiva, uma conscientização. A pobreza não é apenas uma questão econômica; é uma questão de justiça social. Os cidadãos precisam levantar suas vozes e exigir serem ouvidos. As próximas semanas podem ser decisivas. Será interessante ver como essa discussão evolui e se o governo finalmente decide abordar um problema que afeta milhões de italianos.