Roma, 16 de maio (Adnkronos) – O evento de apresentação dos resultados da 1ª Pesquisa Preditiva – "O futuro do patrocínio no próximo ano", realizado pela ChainOn, o marketplace internacional de patrocínios (www.chainon.it) e pela StageUp, uma das empresas líderes em pesquisa e consultoria no setor esportivo e, em particular, na análise e avaliação de retornos de patrocínio, ocorreu ontem na Torre Central em Imola, por ocasião dos GPs de F24 Made in Italy e Emilia Romagna.
De acordo com a pesquisa, o mercado global de patrocínios (esportivos, culturais, sociais) crescerá de 117,1 bilhões de dólares em 2025 para 189,5 bilhões em 2030, com uma taxa média de crescimento anual de 8,7%. Este crescimento, muito superior ao da publicidade tradicional tanto na Itália como no mundo, é impulsionado por: (1) inserção da mensagem publicitária no espetáculo, (2) eficácia emocional da mensagem, (3) progresso tecnológico, (4) investimentos da administração pública voltados ao desenvolvimento dos territórios, (5) centralidade da sinergia entre patrocínio e impacto ambiental e social; (6) globalização.
O evento, após a apresentação dos resultados da pesquisa pelo presidente da ChainOn, Federico Gaetano, continuou com uma mesa redonda moderada pelo presidente da StageUp, Giovanni Palazzi, que contou com a presença de alguns dos protagonistas mais importantes do mundo do esporte, da economia e das instituições: Stefano Domenicali (CEO da F1), Nando Pagnoncelli (presidente da Ipsos Italia), Paolo Bedin (presidente da Lega Calcio Serie B), Riccardo Corsini (chefe do grupo de comunicação de marketing e publicidade do Gruppo FS), Umberto Gandini (presidente da Lega Basket Serie A) e Michele De Pascale (presidente da região da Emilia Romagna).
Foi um debate repleto de ideias, sugestões e programas que confirmaram a grandeza, as tendências e os pilares estratégicos identificados na pesquisa, com destaque para: a nova centralidade italiana na Fórmula 1, que abre oportunidades globais para marcas e talentos Made in Italy (Stefano Domenicali); sobre a necessidade de aliar o patrocínio à sustentabilidade ambiental e social diante da crescente atenção dos torcedores para esses valores (Nando Pagnoncelli); sobre o compromisso do Grupo FS em prol da cultura, do esporte e do meio ambiente, unindo os objetivos empresariais e o desenvolvimento do país (Riccardo Corsini); ao novo Plano Estratégico da Liga Série B focado, através do crescimento do capital humano, na sustentabilidade económica e financeira, no aumento das receitas comerciais e na valorização dos jovens (Paolo Bedin); o papel das novas tecnologias, como mídias sociais, segundas telas e aplicativos como alavancas para aumentar o interesse dos fãs e atrair patrocinadores (Umberto Gandini); sinergia entre investimentos públicos, esporte, socialidade e meio ambiente (Michele De Pascale).