Atenas, 6 de fevereiro. (Adnkronos) – A ilha de Santorini, na Grécia, continua a tremer, onde foi registado na quarta-feira à noite o pior abalo sísmico dos últimos dias, com uma magnitude de 5,2 na escala Richter. O jornal diário Kathimerini relata isso, destacando que o principal medo vem do "alto risco" de deslizamentos de terra em Thira e Thirasia, conforme alertado pela Associação Helênica para Prevenção de Desastres.
Só ontem, 20 terremotos com magnitude maior que 4 e oito terremotos de magnitude entre 4 e 4,8 foram sentidos no espaço de 20 minutos. Enquanto isso, o primeiro-ministro grego, Kyriakos Mitsotakis, e o ministro da Proteção Civil, Vassilis Kikilias, reiteraram seu apelo por calma à população da ilha, explicando, junto com cientistas, a particularidade do complexo fenômeno geológico e a prontidão das autoridades para administrá-lo.
Mitsotakis enfatizou que "nesta situação eu diria que é necessária uma obediência absoluta, no bom sentido, às indicações da Proteção Civil, que por sua vez leva em consideração todos os dados científicos provenientes dos dois comitês que se reúnem diariamente". Conforme explicado em uma coletiva de imprensa pelo presidente da Associação Helênica para Prevenção de Desastres, Efthymios Lekkas, o risco de deslizamentos de terra é maior no antigo porto de Fira, no porto de Athinios, na rede rodoviária de Ormos, nas áreas de Ammoudi e Armeni em Oia, no assentamento de Korfos e na área de Monopati em Thirasia.