Roma, 19 de março (Adnkronos) – "Nenhum compromisso, nenhum novo modelo e nenhuma certeza sobre emprego e investimentos. Além dos modos educados de Joh Elkann, não há nada de novo". Nicola Fratoianni e Angelo Bonelli, da Aliança da Esquerda Verde, afirmam isso.
“Pedimos – continuam os dois líderes da Avs – a John Elkann para realmente ser o presidente e CEO da empresa que ele dirige.
Só ele poderia e deveria dar garantias concretas sobre investimentos e emprego na Itália. De 2014 até hoje, o setor perdeu 15 mil trabalhadores, com enormes prejuízos sociais e econômicos para o país. Queremos trazer de volta a produção deslocalizada para a Itália, como a do grande Panda na Sérvia, interrompendo a transferência de fábricas para o exterior. É inaceitável que a Stellantis continue produzindo modelos de massa longe do nosso país, usando a imagem do "made in Italy" apenas para comerciais".
"Pedimos um projeto industrial claro, que inclua investimentos definidos, novos modelos a serem criados na Itália e garantias precisas na frente de produção e emprego. Deve-se notar que até hoje nenhuma resposta chegou sobre a Gigafactory em Termoli, sobre a relocalização da produção transferida para o exterior, bem como o fim do impulso para deslocalizações, que empobrecem nosso tecido industrial. A audiência de hoje também destaca - concluem Bonelli e Fratoianni - a inadequação do governo Meloni, mais comprometido em travar uma guerra contra a transição ecológica do que em investir seriamente na infraestrutura necessária, como estações de recarga e Gigafactories. A direita não entende que, se a Europa não prosseguir com determinação em direção ao elétrico, será esmagada por gigantes globais como a americana Tesla e a chinesa Byd. Precisamos de uma política industrial com visão de futuro, não da defesa de modelos que agora estão ultrapassados".