(Adnkronos) – "Demonstramos - afirmou Mattarella então - que sabemos agir eficazmente em crises, como durante a pandemia, e que sabemos opor-nos com unidade de propósito às violações inaceitáveis dos direitos dos povos, como no caso da agressão russa contra a Ucrânia. Com a mesma eficácia de unidade, devemos agora renovar-nos, para salvaguardar a segurança e o bem-estar dos povos europeus e contribuir para a paz mundial, a partir da dimensão mediterrânica e da relação com o vizinho continente africano".
"Não podemos ser guiados pela resignação, mas pela vontade de dar substância aos passos necessários para obter esses resultados. A União Europeia - e nela a França e a Itália - deve liderar um movimento que, ao reivindicar os princípios fundadores da nossa ordem internacional, saiba renová-la, atento aos pedidos daqueles que se sentem marginalizados pela construção atual".
"Um caminho - concluiu Mattarella - que não é o de abandonar as organizações internacionais nem o de repudiar os princípios e normas que nos regem, mas o de uma reforma profunda e compartilhada do sistema multilateral, mais inclusiva e igualitária do que as potências vitoriosas da Segunda Guerra Mundial foram capazes de fazer, à qual, no entanto, deve ser reconhecido o grande mérito de reunir vencedores e vencidos para um mundo novo".